Sou o mercenário dos sentidos
O senhor das vontades
O déspota dos desejos
Cabe em mim um dom imperativo
Um cabimento sem cabimento que é desmedido
Uma vontade quiçá veleidade impelida
Utopicamente visionada para a vida
Um caminho discreto
De contorno incerto
Uma ordem que é ordem
Que exalta as liberdades
Feras indispostas rugem inconscientes
Sinos efusivos tocam badalando-se imponentes
O panico é visível nos olhares bem enxutos
As vozes são entoadas no meio de tumultos
Resta a mão sóbria sob a mira decadente da vontade humana
Fica o futuro próximo nas mãos vitoriosas desta espécie profana
E resta o amor, triste e desagasalhado
Que sem ter tecto...Ecoou as mágoas reluzentes de um passado fadado.
Ao som do Cão da Morte
1 comment:
Muito romântico para um déspota!
:)
Kisss
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