Já te foste e levaste esse laço contigo. Usurpaste-o de mão cerrada, enquanto no meu peito ainda uma luz vã cintilava. Vi-te sair, e não liguei... Vi-te largar, nem me avisei...
E é estranho, inquietante até, saber que saíste para o escuro.
Fechaste-me a asa pela ultima vez perdendo-te para lá das tuas fronteiras geográficas. Ao longo da janela correste, até onde a vista alcança. Morri sentado nesse repasto feito sofá a ver-te seguir... Morri e voltei a morrer até ser carne.
Ontem pela primeira vez voltei a abrir os olhos, e hoje pela ultima bombeei pelo meu corpo o fino fluido sanguíneo que lhe conferiu um verdadeiro espasmo para se erguer.
Da janela, dessa, só resta o tempo nu e as árvores podres que se curvaram respeitosamente à tua passagem.
E é estranho, inquietante até, saber que saíste para o escuro.
Fechaste-me a asa pela ultima vez perdendo-te para lá das tuas fronteiras geográficas. Ao longo da janela correste, até onde a vista alcança. Morri sentado nesse repasto feito sofá a ver-te seguir... Morri e voltei a morrer até ser carne.
Ontem pela primeira vez voltei a abrir os olhos, e hoje pela ultima bombeei pelo meu corpo o fino fluido sanguíneo que lhe conferiu um verdadeiro espasmo para se erguer.
Da janela, dessa, só resta o tempo nu e as árvores podres que se curvaram respeitosamente à tua passagem.