Saturday, December 29, 2007

Quem quizer que leia

Já passou o Natal, os embrulhos são agora emplilhados nos caixotes do lixo. Muitos já são reciclados graças a Deus. Se o Jeruvázio consegue também não vejo porque não o fazer(Há sempre aquele estudo sobre a memoria dos babuínos mas isso pouco importa agora). Aparentemente os papeis de embrulho são todos iguais desde há uns anos para cá, não por uma questão de moda, mas por uma questão de fnac.
Enfim, cada vez mais os presentes são indistinguíveis por fora, mas por outro lado, sempre sabemos que foi comprado na Fnac! E que é alguma das milhares de coisas que lá se vendem. Original mesmo seria embrulhar meias no papel da fnac. Como eles não vendem lá meias, isto que eu saiba claro... Era giro não era?
Falando de Natal, estou agora a pensar que os Espanhóis é que fazem a coisa bem, e daí talvez não... Para quem não sabe, eles os Espanhois dão os presentes no dia de Reis, o que faz o seu sentido porque se diz que foi nesse dia que os Reis Magos deram as prendas ao menino Jesus. Por outro lado temos o Português com a sua lógica: " Se eles tivessem chegado lá a tempo"... pois o mal deles foi não terem GPS à mão! Qual estrela polar - "estrela que pula"! Assim sim teriam chegado lá no dito dia do nascimento do menino e evitavam-se assim estas confusões cronológicas.
Estou contente porque sei que se alguém no google pesquisar por palavras como "Deus, Espanhois, Estrela, Fnac e Gervasio ou Jeruvázio (como eu escrevi em cima porque naquela fase ainda não tinha ido verificar)" concerteza vem aqui parar. O que é bom... Porque eu não costumo escrever sobre tema nenhum em especifico e assim pode ser que sempre atraia mais qualquer coisinha.
Isto é um espaço livre e posso escrever o que quero e isso deixa-me feliz.
Nunca tinha experimentado esta liberdade prosaica nem nada que se parece-se...enfim é diferente.

Um 2008 diferente de 2007!
Melhor!

Friday, December 28, 2007

Escrever aqui.

Voa a flor de sangue, viva e quente
Cresce e solta odor de primavera em Março
Vive o Zé Pardal na casa branca
O Filomeno já não sabe outra vez do comando.

Não faz mal tenta de novo
Corre flor, corre sorte.
Aliás quem morre não vive de sabores
Dizia a filha ao pai: Oh pai não fui eu!

Se não foste tu foi ele.
Se não é um é outro, nunca estou certo.
Virai de novo, não tenho mais porque me preocupar.
Diz o cliente, à borboleta, hoje voas para mim.

Põe termo a esta fonte de criatividade louca
Misturas o resto com tudo, e o tudo com tudo o resto.
Já é tempo de olhar aos cavalos de marfim
Diz a Rosa Branca: Porque estás dentro de mim.

1:01
December.

Charlie

Thursday, December 27, 2007

Wednesday, December 19, 2007

Passou...


Passou, aliás como tudo passa
Ficaram pequenos fragmentos de momentos
Como estilhaços cravados na alma

Olho para o passado e tudo parece morto
Desprovido de animação
Parece que tudo ganhou pó
Custa-me aceitar que já foi

Às vezes gostava de voltar lá...
Abrir um portal, sei lá...
Mas lá já não há nada que signifique mais do que memória
Já não há calor, nem incertezas...

É o abstracto sentimento que me proporciona esta viagem
É ele mais uma vez que fala mais alto,
Parece que tudo se despede de mim...
Deixa-me triste saber que só eu visito de novo estas paragens

É difícil dizer quando é tão passado que deixa de estar presente na própria memória
É difícil precisar aquilo que fica...
Deve ficar aquilo que interessa...

É fácil pensar assim, mas nem sempre o que interessa é interessante,
Podia concluir, mas no entanto prefiro continuar...
Eu já fui assim...

Preciso de edificar um futuro melhor
Fará com certeza um passado diferente...
De qualquer forma, obrigado.

Assim termino mas detesto terminar...

1:18
18/12/2007

Friday, December 07, 2007

Velocidade... alucinar


Que loucura... que loucura!
O tempo corre sem parar
É o caos, tudo ultrapassa as rédeas da vontade
Estou perdido, em tempo, só porque ele me virou

Estou louco, preso num estreito labirinto
Corro sem parar, é tudo igual
Atrás de parede vem parede, de janela,janela; de porta, porta;
Tudo gira.. em enorme plasticidade.

Sento-me no chão frio e cáustico, mãos na cabeça em sinal de desespero
Esfrego-as na cara, e volto a esfregar, murmuro, não..não e não!!!
Não pode... Quero acordar... Leva-me de volta! Suplico...
Caiem-me as lágrimas, como farpas nos pés gelados

Agarro, o que resta de luz , que se esvai por entre os dedos.
Tudo o que girava há minha volta é engolido, como um grito que se abafa
Apenas me resta o solo, mistura de pedra e terra,que agarro com tudo o que tenho
Em sangue as mãos desistem, e retornam à face branca.

Consigo sentir o cheiro da terra húmida,
É o que tenho de mais reconfortante;
Tiro os olhos vermelhos de chorar das mãos imundas,
Ergo a face para o céu, sei que não posso ficar aqui

Uso de todas as minhas forças e levanto-me
Caminho incessantemente sem rumo, apenas sei que não posso parar
Ao longe vejo... Trimmmm Trimmmmm

André!! Acorda que já são horas!


20/6/2007
1:50

How Many