
Que loucura... que loucura!
O tempo corre sem parar
É o caos, tudo ultrapassa as rédeas da vontade
Estou perdido, em tempo, só porque ele me virou
Estou louco, preso num estreito labirinto
Corro sem parar, é tudo igual
Atrás de parede vem parede, de janela,janela; de porta, porta;
Tudo gira.. em enorme plasticidade.
Sento-me no chão frio e cáustico, mãos na cabeça em sinal de desespero
Esfrego-as na cara, e volto a esfregar, murmuro, não..não e não!!!
Não pode... Quero acordar... Leva-me de volta! Suplico...
Caiem-me as lágrimas, como farpas nos pés gelados
Agarro, o que resta de luz , que se esvai por entre os dedos.
Tudo o que girava há minha volta é engolido, como um grito que se abafa
Apenas me resta o solo, mistura de pedra e terra,que agarro com tudo o que tenho
Em sangue as mãos desistem, e retornam à face branca.
Consigo sentir o cheiro da terra húmida,
É o que tenho de mais reconfortante;
Tiro os olhos vermelhos de chorar das mãos imundas,
Ergo a face para o céu, sei que não posso ficar aqui
Uso de todas as minhas forças e levanto-me
Caminho incessantemente sem rumo, apenas sei que não posso parar
Ao longe vejo... Trimmmm Trimmmmm
André!! Acorda que já são horas!
20/6/2007
1:50
3 comments:
Muito bom Sebastião ;D
abraço
cáustico? andas mesmo a ler o dicionário mano feio :D* adoro voceee e as tardes da familia da pizza LOL
Ja tinha lido esse acho.
Tá... ofegante.
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