Saturday, May 30, 2009

sei lá que título

A Gramática dos dedos escapa-me das mãos
Os sonhos esvaem-se em possas liquidas no solo
Os passos levam-me a uma praça distante
O odor sabe aos sons diurnos e a noite apazigua o cheiro da fruta

É verdade que da janela do comboio espreitam as vinhas do Douro
Naquela viagem tão antiga que combina o chapéu de palha com a suja fuligem dos tempos antigos
A tradição com a mala dos viajantes, os odores do cabedal com os do ferro forjado

Ao longo do rio estanque na barragem, ao redor da margem com o futuro nos braços
Deita-lo à agua é prende-lo, guardá-lo no peito roubá-lo.
Mergulho

1 comment:

AR said...

chapéu d palha...o que me foste lembrar :x

bj

p.s. era uma vez um menino que bebia tanto leite, tanto leite, tanto leite, que um dia ficou meio-gordo.

:) ah

How Many