Quando as mesas se juntam
E os corpos recuam
Quando a noite é vendida
Aos tumultos na rua
Quando a voz se agarra
Às palavras dissolutas
Quando não valem nada
Os ideais das lutas
O teu regaço não acolhe de novo este homem, feito cria
E o teu abraço não conforta este puto, feito nada
A pergunta derradeira... E então? Esse amor? Só Fachada?...
2 comments:
Ou é uma coisa ou é outra.
Estava com saudades, mas agora já li quase todos os poemas que ainda não tinha lido no teu blog.
Todos belíssimos e bem construídos, de um lirismo doce e doloroso dos questionamentos e dúvidas.
"Só fachada" é fantástico!
Escreves cada dia ainda melhor.
bjs
Rossana
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