Friday, June 12, 2009

Brisas da Cidade

Já as fumaças se agitam
E as cores se exaltam
Os pescoços gritam
E os aflitos saltam

A molhada corre
E a vida flui
Há gente que morre
E desses nunca fui

As praças abertas e as campânulas berrantes
Os perfumes saloios as cores deslumbrantes
A calçada torta, e tortos os olhares
A verdade incerta repousa nos bares

Nas portas, paredes, e janelas de quadrados
Nos varões ferrugentos e nos velhos desgastados
Nas tradições gritadas a pulmão de puro alento
Nos becos caídos rasgados pelo vento

E a brisa inconfundível de um passado perseverante
É pois velha em cidade que se engalana de costumes
Que levados aos narizes tortos de um povo contente (aparentemente)
Pois é claro... Que cheira bem... Cheira a Lisboa.

1 comment:

AR said...

cheira a santos: sto antónio, s. joão e s.pedro...haverá um sto. andré? ou soh ha mestre andré?

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