Alguns momentos lembram o quão efémero é o ar que respiramos
Cruzamo-nos com quem está longe da essência
Em cada esquina, cada conversa, cada memória, encontramos o vão
É sempre nesse vão, em que habitam os desprovidos
Nesse vão que nos lembra que mais do que tudo
Somos tristemente mortais
Presos a leis da física e "troca o passo"
Somos marionetas da vida presas num imenso emaranhado de cordas
O movimento de uns, é impingido a outros tantos
Um simples ai, é um coro geral...
Obrigados à convivência, obrigados a pertencer uns ao outros.
Passo a passo, movimento a movimento, encontraremos a combinação perfeita
E aí, libertos da encruzilhada de fios
Esquecemos as condições, as razões os "senões" e os porquês,
Inertes, intocáveis
Das cordas restaram asas!
E o limite será a essência...
Isto só surgiu por causa de um "quase assalto" ... Estranho!
4 comments:
gostei muito : )
beijinhos *
Muito bom, André.
Devias criar e publicar novos textos. É sempre agradável ler algo teu.
Continua com o bom trabalho.
Abraço.
Eu tenho um mano escritor :)
o ar que respiramos é realmente efémero.. mas tenho vindo a reparar que só ponderamos isso quando paramos realmente para pensar. quem não precisa deste momento de reflexão é realmente sortudo.
um quase assalto ? lol
manooo *'s
"quase assalto"?
És especial, e consegues transmitir isso para o que escreves.
*
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