Saturday, August 08, 2009

?

Bravo, revolto, batido, mexido

As palavras limitadas ao escasso soletrar de bolhas de ar
E a força imensa do tridente de Poseidon

Um poder que não dorme, que não descansa
Uma fera indomável, que não amansa

O espelho da porta para os deuses
E para os que depois de vivos escolhem lá viver, uma passagem certa

Uma manta de tão cheia, uma coberta
Dois pilares numa porta que é Atlântida

Casa de um povo por descobrir
Que teme os céus ao se abrir

Tudo isto num caldeirão de neon redondo
Puro azul difuso...

E... afinal... estarei eu a falar do quê?

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