Tuesday, April 20, 2010

Parece-me

Não tenho escrito.
O tempo prescreve que não o faça
E a luz tem-se confinado nas sombras,
As suaves pausas têm-se feito rogadas
E nas mãos não mora a calma de antigamente
Não sei mais distinguir a simples queda, do profundo abismo
Nem a conversão simbólica do dia pela noite
Valia mais pedir que os dias ceifassem o viço que resta aos movimentos
Ou que o vento simplesmente deixasse de soprar, deixando cair os aviões, os pássaros e as nuvens.
Mas não... não vale a pena parar... É tarde de mais para isso, parece-me...

2 comments:

AR said...

parece me q essa conversão simbólica caiu aí mto bem! =)

Borrega said...

Ganha juizo, faz tempo e acaba o nosso texto a 3! :D

bj

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