As complicações humanas...
Sempre tão complicadas
Os laços, e desenlaces, deslaçados
As mãos de poros dados à espera de descer a rua
Os beijos que sabem a nada
O tudo que apela ao resto
Os desencontros tardios na velha estação
Tantos que partem, tantos que vão
Os sentidos, os sentidos
As mágoas que partidas ressaltam em mil estilhaços.
Tal espelho partido em cascata
Tal dor, tão fina que rasga a razão
As vozes soltas,
Como cavalos brancos
Traçando um rasto de água na planície
E as batalhas carecem dessa falta
Desse desalento moderno,
Desse abismo que se perde no horizonte
Resta-nos a nós, fechar os olhos
Estancar a roda dos pensamentos
Sentir o calor da vela
Seguir depois, hirto
Certo de mim.
Certos de nós.
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