
Thursday, December 28, 2006
Aqui fica este planar...
Para ele que se perde em sentimentos
Para ele que preza a vontade
Para ele de quem pouco se conhece
Aqui fica este planar.
E de um só movimento se fizeram asas ao vento
Planando sobre vielas e ruelas, aparentemente tão normais
O olhar atendo discerniu que luz havia a mais
Não só uma mas várias, manchavam a cidade
Ali do alto tudo o quanto se avistava era utopicamente real
De ruelas tão normais surgia magia sob a forma de cor
Ele percebeu que a cor trazia vida,
Como a que a primavera dá às flores
E por cada olhar daquele planar que mais não foi do que uma brisa
E afinal o que se cria ser uma utopia
Era então não mais do que Natal.
26/12/2006
2:58