Esqueci as rimas
Não sei de cor as cores do teu cabelo,
Anseio quente, inquieto, o tom da tua voz
Pressinto o dia em que o teu calor se fará meu, no meu peito
Vejo-te ao sol, com paz
Em casa, sentada no chão de madeira, fazendo parte de mim
O teu cheiro nos livros e nos roupeiros
A tua luz livrando o ruim das ruínas
Como se um sopro varresse todas as poeiras do tempo
Um sonho real em que durmo nos teus braços
Longe do tempo, longe de mim.
2 comments:
Gostei muito do poema :)
passa tb no meu blog.
bonito, porque...sobretudo, sincero!
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